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Reforma Tributária 2025: Guia Completo para Empresas TOTVS

Quando se fala em mudanças estruturais na tributação do Brasil, as dúvidas aparecem até para quem lida há anos com obrigações fiscais, impostos e notas fiscais eletrônicas. Agora, com a chegada da reforma tributária, as coisas ganham novo ritmo: novas siglas, regras e obrigações. Não são apenas papéis, mas novos caminhos para que empresas de todos os portes consigam enxergar o fisco com menos ruído, mais clareza e menos custos inesperados.

A proposta deste artigo é contar, da forma mais clara possível, como será essa virada de chave para empresas TOTVS. E claro, mostrar como projetos como a WeePulse podem apoiar essa transição, sempre de acordo com as características de cada negócio, seja do segmento educacional, industrial, de serviços ou comércio.

A evolução do sistema tributário brasileiro: ontem, hoje e amanhã

Parece mentira, mas o modelo de tributos brasileiro, como ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI, é antigo e cheio de sobreposições. O resultado? Um verdadeiro labirinto fiscal, onde cada serviço ou produto precisa ser “decifrado” para saber quanto e quando pagar.

Desde os anos 1990, discute-se a simplificação desse sistema. No entanto, só agora, com o amplo debate no Congresso e no Senado, a mudança começa a ter formato real. O ano de 2025 marca o início de uma preparação prática para a maior transição tributária das últimas décadas –– algo que, para empresas que usam sistemas TOTVS, chacoalha os processos internos.

Linha do tempo da transição tributária Antes de detalhar regras, vamos olhar para trás. Por décadas, tributos federais, estaduais e municipais se acumulavam, variando conforme a interpretação de cada Estado ou Prefeitura. Empresas precisavam estar atentas a cada minúcia legal, gerando custos invisíveis com compliance e adequação de sistemas.

Novo modelo tributário. Menos tributos, mais transparência.

O movimento, então, é migrar para um modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), já comum em muitos países, substituindo vários tributos antigos. Termos como IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo) ganham protagonismo.

Os novos tributos: ibs, cbs e is

A arquitetura do novo sistema se baseia, em linhas gerais, nesses três pilares:

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) –– de competência estadual e municipal, surgirá no lugar do atual ICMS (estadual) e ISS (municipal).
  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) –– federal, substituirá PIS e Cofins.
  • IS (Imposto Seletivo) –– também federal, focado em produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

Com isso, a ideia é concentrar a cobrança em poucas bases, facilitando não só o recolhimento, mas também o controle e a transparência fiscal. O Ministério da Fazenda traz detalhes sobre como essas alíquotas funcionarão e como empresas podem se preparar em sua página especial sobre a regulamentação da reforma.

Comparação visual dos impostos antigos e novos Para as empresas que adotam soluções TOTVS em seus ERPs, o campo das operações muda bastante: será preciso atualizar tabelas fiscais, revisar cadastros de produtos e ajustar toda a lógica de cálculo, especialmente para atender fatores como o novo destino da tributação.

Ibis e cbs: funcionamento prático

O IBS e a CBS seguirão o modelo do IVA – imposto cobrado sobre cada etapa da cadeia produtiva, com créditos tributários acumulados a cada operação. Quem compra matéria-prima pode abater o imposto já pago pelo fornecedor, reduzindo o valor pago na etapa final. Parece simples, mas exige que todas as empresas estejam absolutamente alinhadas quanto ao tipo de operação registrada.

No caso do IS, a cobrança recairá exclusivamente sobre atividades consideradas nocivas, como cigarros ou bebidas alcoólicas. Para empresas do setor industrial, por exemplo, será preciso revisar o portfólio de produtos.

Transição gradual: até 2033

É bom deixar claro: ninguém vai acordar em 1º de janeiro de 2025 e ver tudo mudando de uma vez. A reforma prevê transição escalonada, que permite tanto ao setor público quanto privado aprenderem na prática o que funciona e o que precisa ser ajustado.

  • 2025-2026: início dos testes dos novos tributos CBS e IBS, enquanto velhos impostos ainda coexistem.
  • 2027: regras começam a valer para o mercado em geral, mas com ajustes automáticos em sistemas fiscais.
  • 2026-2033: fase dupla, com antigos e novos tributos em funcionamento, como enfatiza o Senado Federal sobre o cronograma de teste e transição.
  • 2033: extinção definitiva dos tributos antigos, com consolidação do novo modelo.

Essa convivência entre dois modelos demanda atenção máxima em parametrizações, controles e verificação de cruzamentos fiscais. Um descuido pode gerar autuações ou até bitributação involuntária.

Analista fiscal em frente a computadores revisando software tributário Motivos para empreendedores se prepararem desde já

Adiar adequações pode sair caro –– tanto no sentido financeiro quanto operacional. Empresas TOTVS, em especial, precisam começar reuniões com contabilidade, equipes de TI e especialistas fiscais. O número de referências cruzadas entre notas, fornecedores e clientes tende a crescer muito com a implementação do IBS e da CBS.

Cuidados simples agora evitam grandes transtornos no futuro.

Além disso, a reforma incentiva a automação e força digitalização de obrigações acessórias. O controle manual de informações fiscais está com os dias contados. Modificações frequentes no configurador de tributos do Protheus, por exemplo, serão rotina, especialmente para atender atualizações legais.

Para economizar tempo e evitar retrabalhos, contar com informações detalhadas como um guia de configuração tributária no Protheus pode fazer diferença.

Fato gerador, incidência, alíquotas e créditos: novos conceitos, novos desafios

Mesmo para quem já está acostumado com tributos, os termos mudam –– ou ganham nuances inéditas. Veja como cada conceito será afetado pela reforma tributária:

  • Fato gerador: será menos ligado ao local de origem do produto ou serviço. O destino –– onde de fato ocorre o consumo –– passa a ser o elemento central para definir onde e quanto recolher.
  • Incidência: ocorre sempre que há circulação de bens ou prestação de serviços, incorporando mais operações do ecossistema digital.
  • Alíquotas: prometem unificação entre regiões e setores, reduzindo o número de exceções que dificultam o planejamento tributário das empresas. Do ponto de vista do IVA brasileiro, a meta é sempre trazer clareza às operações.
  • Créditos tributários: passam a ser integrais, exceto para itens proibidos por lei (como combustíveis ou cigarros em certas situações). Com isso, cadeias produtivas longas não acumulam tributos injustamente.

Empresas que sabem calcular corretamente esses fatores reduzem riscos e aumentam margens. E para isso, precisam investir em sistemas e rotinas atualizadas, tema que sempre está presente nos projetos da WeePulse, por exemplo.

Simplificação fiscal e impacto para empresas de todos os portes

A redução da complexidade é um dos pontos mais citados por quem aguarda mudanças nas obrigações fiscais brasileiras. Antes, o Brasil rivalizava com países como a Índia em número de horas gastas anualmente para lidar com impostos. Agora, a expectativa é que o tempo com preenchimento de relatórios fiscais caia bastante.

Microempresa recebendo suporte na integração fiscal Para microempresas, pequenas organizações e nanoempreendedores, o impacto é ainda maior. Eles deixam de depender de controles manuais ou excesso de consultorias para tarefas simples de apuração e escrituração. Conforme levantamento sobre obrigações fiscais e digitalização, a tendência é que a automação permita pagamentos de tributos “no clique”.

  • Menos documentos a serem preenchidos
  • Padronização nacional dos layouts de nota fiscal
  • Aproveitamento fácil de créditos tributários em setores industriais
  • Regimes facilitados para profissionais autônomos (como MEI e Simples Nacional), evitando alíquotas mais altas, conforme informações da Reuters a partir do Ministério da Fazenda
  • Evita incidência de IVA ou CBS nas vendas de imóveis para pessoas físicas, que continuam isentas (esclarecimento Reuters)

Tributação no destino: fim da guerra fiscal?

Uma das maiores queixas do mundo corporativo brasileiro era a chamada “guerra fiscal”: cada Estado oferecia faixas de ICMS diferenciadas para atrair mais empresas, criando distorções não só nos preços, mas também na logística do país.

Com a mudança para tributação no destino, o local do consumidor passa a ser referência para recolhimento dos tributos. Isso evita que regiões mais industrializadas concentrem arrecadação, enquanto regiões consumidoras recebam menos recursos públicos.

Destino do consumo como novo ponto de partida das regras fiscais.

O modelo favorece a redistribuição de receitas e corrige distorções históricas, principalmente incentivando empresas a se atualizarem tecnologicamente para acompanhar o novo contexto. No caso de organizações que operam com diferentes filiais e centros de distribuição, ajustes nos ERPs e integrações entre sistemas são inevitáveis.

Iva brasileiro e o novo conceito de tributos seletivos

O IVA brasileiro será composto, basicamente, pela soma do IBS e da CBS. Essa unificação segue tendência internacional: simplificar, evitar cobranças em cascata e garantir que o consumidor final saiba, de verdade, quanto está pagando de imposto.

Fluxo do IVA na cadeia de produção e consumo Já os chamados tributos seletivos entram para regular o consumo de determinados bens. Eles funcionam como um preço a mais para quem opta por produtos que geram impactos negativos à sociedade, como refrigerantes açucarados, cigarros e bebidas alcoólicas. As empresas que atuam nesse segmento terão obrigações extras, tanto quanto à fiscalização, quanto à prestação de contas sobre o impacto socioambiental.

Digitalização: necessidade para sobreviver

Se antes a digitalização era um diferencial competitivo, agora se torna pré-requisito para operar dentro da legalidade. O novo modelo demanda integração total entre sistemas de notas fiscais, cadastros e demonstrações financeiras –– especialmente para quem usa plataformas ERP como as da TOTVS.

Empresas que investem em automação fiscal passam à frente ao eliminar erros manuais, criar trilhas claras para auditorias e aumentar a previsibilidade do pagamento de tributos. Softwares bem parametrizados tornam o processo menos traumático e mais seguro.

Automação e robotização em processos fiscais na nuvem É nesse cenário que projetos de integração, como os conduzidos pela WeePulse, se mostram essenciais: customizações, implantação de módulos específicos para o novo XML da nota fiscal, treinamento de usuários finais e atualização do compliance corporativo às regras futuras.

Novas obrigações acessórias e a vida prática

Ao centralizar tributos, o Brasil também padroniza regras para obrigações chamadas “acessórias”: relatórios, livros, SPEDs e demais arquivos que comprovam a adimplência tributária das operações.

  • Relatórios eletrônicos nacionais, com layout único para todos os Estados e Municípios
  • SPEDs atualizados para agregarem IBS e CBS
  • Documentos digitais para detalhamento dos créditos tributários acumulados

Um SPED atualizado poupa dias de retrabalho.

Ao se preparar para 2025, as empresas economizam recursos. Isso evita acúmulo de multas por inconsistências e dá tranquilidade para crescer sem medo do fisco. Sem contar que o novo modelo diminui a margem para interpretações dúbias na contabilidade.

Transparência, competitividade e redistribuição regional

A grande promessa é trazer equilíbrio para a competição entre empresas de diferentes regiões, tornando o ambiente mais justo e menos burocrático para investimentos estrangeiros. Recursos públicos serão redistribuídos conforme o consumo, não mais apenas pela produção.

Isso gera reflexos positivos em setores menos favorecidos, favorecendo infraestruturas locais, programas de incentivo, redução do “custo Brasil” e potencializando negócios digitais.

Mapa do Brasil com fluxos de impostos redistribuídos O resultado? Pequenas empresas podem ganhar mercado mesmo fora de grandes polos. Empresas TOTVS passam a focar no core business, usando menos tempo com cálculos fiscais e mais com a entrega de valor ao cliente final.

Acompanhar fontes primárias como as orientações do Ministério da Fazenda é um hábito que toda gestão que quer se preparar deve cultivar.

Preparando o ecossistema totvs: dicas práticas

O processo de adaptação para essa nova era tributária ganha complexidade conforme aumenta o porte das empresas e a diversidade dos negócios. Entretanto, algumas atitudes já ajudam qualquer operação a atravessar essa mudança mais tranquila:

  1. Engajar áreas contábil, fiscal e TI desde já para mapear processos afetados por novas regras.
  2. Investir em treinamento de equipes, apostando em simulações e testes de lançamentos fiscais conforme cronograma oficial.
  3. Atualizar cadastros de fornecedores, clientes e produtos nos ERPs TOTVS para garantir consistência na apropriação de créditos e débitos.
  4. Priorizar integrações automáticas com consultorias fiscais e softwares de atualização de legislação para evitar descompasso nas parametrizações.
  5. Monitorar notícias oficiais, webinars e materiais didáticos de fontes confiáveis, além de explorar conteúdos ricos como a categoria Fiscal no Blog da WeePulse.
  6. Fazer projetos pilotos, registrando operações “em ambiente de testes” para identificar inconsistências e pontos de melhoria antes de 2027.

Equipe de TI e fiscal TOTVS em reunião A WeePulse acompanha de perto os desdobramentos legais e técnicos desse movimento, ajudando clientes com análise de oportunidades, arquitetura fiscal em nuvem e customização dos módulos para o Protheus e demais produtos TOTVS.

Para quem gosta de ir fundo nessas discussões, vale acompanhar também a categoria exclusiva sobre Protheus no blog WeePulse, com dicas e cases práticos sobre ajustes para o novo modelo tributário.

O papel das consultorias na transição

Mesmo com sistemas automatizados, os detalhes da legislação podem pegar de surpresa equipes pouco preparadas. Consultorias especializadas, como a WeePulse, fazem a ponte entre as resoluções legais e a realidade do chão de fábrica, do setor administrativo ou da área da saúde.

  • Parametrização dos layouts fiscais
  • Customização de sistemas para captura de créditos tributários
  • Elaboração de rotinas para geração de obrigações acessórias digitais

O objetivo não é só evitar punições, mas também tornar as decisões do negócio mais embasadas, com dados atualizados em tempo real. E quanto antes cada empresa fizer esse movimento, melhor.

Contabilidade digital: o novo normal

O modelo de contabilidade digital passa a ser parte indissociável da gestão fiscal. A integração entre XMLs de notas fiscais, bancos de dados atualizados e a classificação correta dos fatos geradores no ERP será regra, e não exceção.

Digitalizar é garantir segurança e agilidade para crescer.

Esse novo normal evita disputas judiciais por interpretações duvidosas e dá ao empreendedor o controle real das obrigações, sem sustos no fechamento do caixa ou surpresas ao enfrentar uma fiscalização presencial (ou remota).

O futuro: empresas mais leves e focadas no crescimento

A expectativa do mercado é que a reforma traga menos papéis, menos formulários e menos imprevisibilidade. O caminho está traçado: empresas farão recorrentes atualizações de sistemas, treinamentos, mudanças em rotinas e, finalmente, terão dados mais confiáveis para sua tomada de decisão.

Equipe de empresa crescendo após reforma tributária Para negócios que já investem em ecossistemas integrados, como TOTVS, e se aproximam de iniciativas como a WeePulse, o impacto tende a ser transformador. Fica para trás a sensação de correr atrás de todos os prazos, e surge a possibilidade de inovar de verdade.

A nova era fiscal começa agora. Preparação é o segredo.

Quer acelerar a adaptação da sua empresa, acertar nos detalhes regulatórios, ou criar integração total de sistemas fiscais e ERPs? Fale com o time da WeePulse, conheça nossas soluções de consultoria e veja como é possível transformar desafios em oportunidades reais.

Perguntas frequentes sobre a reforma tributária

O que muda com a reforma tributária?

A principal mudança é a criação de tributos unificados, como o IBS e a CBS, que substituem diversos impostos antigos (ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI). As novas regras trazem simplificação, cobrança na origem do consumo e facilitação de compensação de créditos. Empresas e consumidores terão mais clareza sobre quanto é pago de imposto em cada operação, além de documentação digital padronizada.

Como a reforma tributária impacta empresas?

O impacto principal está na necessidade de ajustar os processos internos, atualizar sistemas de gestão e investir em treinamento. A reforma reduz o número de formulários, melhora o aproveitamento de créditos tributários e simplifica o cálculo dos tributos em todo o Brasil. Empresas precisarão se adaptar a uma transição que vai até 2033, alterando suas rotinas conforme o novo cronograma legal.

Quais os principais impostos extintos?

Deixarão de existir ICMS (estadual), ISS (municipal), PIS, Cofins e IPI (federais). No lugar deles, surgem o IBS (estadual e municipal) e a CBS (federal), além do IS, que incide em produtos seletivos como cigarros e bebidas alcoólicas.

Quando a nova lei tributária entra em vigor?

A implementação começa em 2026, com testes controlados e transição progressiva. O processo de adaptação vai até 2033, quando os tributos antigos são extintos definitivamente. Empresas precisarão operar em paralelo com regras antigas e novas durante alguns anos, conforme detalhado pelo Senado Federal.

Como preparar minha empresa para a mudança?

É recomendável engajar equipes contábil, fiscal e de TI para mapear processos afetados, atualizar cadastros nos sistemas, investir em treinamentos e acompanhar materiais didáticos de fontes confiáveis. Faça projetos-piloto, teste parametrizações e mantenha-se atualizado com publicações especializadas e consultorias de confiança, como a WeePulse.

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