Uma manhã começa tranquila. Tudo parece em ordem. Até o instante em que o sistema TOTVS para, e a atuação da empresa para também. Se isso já aconteceu, você sabe. O pânico bate rápido, a busca por respostas também. Por isso, planejar disaster recovery para ambientes TOTVS críticos nunca é só burocracia: é sobreviver em meio ao caos imprevisível.
O que significa disaster recovery na prática
Disaster recovery (DR), em poucas palavras, é o conjunto de estratégias, processos e ferramentas que uma organização usa para voltar ao normal após um incidente grave. Incêndios, enchentes, falhas humanas, ataques virtuais. O nome já diz tudo: recuperar-se do desastre, mesmo quando ele parece pequeno demais para chamar de desastre. Em ambientes TOTVS, não é diferente. A segurança de dados, processos e integrações está em jogo.
Ter um plano de disaster recovery não é sobre medo, mas sobre responsabilidade.
A WeePulse vê cenários críticos diariamente. Empresas do setor industrial, educacional, varejo, todas com necessidades específicas. E uma coisa é verdade: quem pensa antes sofre menos depois.
Mapeamento: conheça o seu ambiente antes de tudo
Nenhum plano funciona se você não sabe o que realmente precisa proteger. Por isso, o começo é sempre o diagnóstico. Quais módulos do TOTVS são críticos? Onde estão todos os bancos de dados? Como se comunicam os sistemas integrados? Até que ponto a operação suporta uma interrupção?
Faça uma lista dos ativos:
- Servidores de aplicação e banco de dados
- Sistemas integrados (APIs e outros provedores)
- Backups atuais e seus locais
- Principais pontos de falha identificados
Esse mapa vira bússola. Sem ele, qualquer rota de recuperação vira chute.
Se você deseja saber sobre orquestração e integração entre APIs no ecossistema TOTVS, existe um material esclarecedor publicado sobre orquestração de APIs no ecossistema TOTVS.
Definições básicas: RTO, RPO e prioridades
Aqui começam as perguntas que incomodam. “Quanto tempo podemos ficar sem o sistema?” é a principal. A resposta vai definir o RTO (tempo máximo tolerável de indisponibilidade). E depois: “quanto de dados podemos perder?”, essa resposta define o RPO (quanto de informação não pode ser recuperada).
- RTO: Tempo permitido para restaurar processos e sistemas.
- RPO: Quantidade máxima de dados que pode ser perdida sem impactos graves.
Não adianta criar um plano irreal. Se a realidade da empresa é restaurar tudo em uma hora, mas o backup demora duas, é preciso ajustar antes do desastre.
Estratégias para backup e restauração
Ter backup não é só gravar arquivos em outro lugar. O desafio é garantir que, ao restaurar, nada saia errado, e que o backup funciona mesmo. Algumas práticas testadas pela WeePulse:
- Backup multifásico: Use mais de uma mídia, local e nuvem. Sistemas TOTVS são sensíveis à corrupção de dados, então verifique integridade regularmente.
- Testes de restauração agendada: Todo backup precisa ser restaurado em ambiente controlado ao menos a cada dois meses.
- Backups automatizados e versionados: Automatize rotinas e mantenha versões para evitar sobrescrita acidental.
Saiba mais sobre ERP em nuvem TOTVS e como backups cloud-friendly podem ajudar.
Planos de comunicação e equipes responsáveis
No meio do estresse, improvisar comunicação quase sempre atrapalha. Um plano eficiente de disaster recovery define exatamente quem faz o quê:
- Quem aciona o time de TI ou parceiros externos
- Quem comunica gestores, usuários e clientes
- Como e em que ordem as notificações devem ser feitas
Crie scripts prontos, liste contatos atualizados. Uma folha impressa ou painel online pode ser o divisor entre caos e organização.
Inclusive, o suporte técnico especializado é um braço fundamental em situações emergenciais. Tem um material completo disponível sobre suporte técnico de TI que aprofunda esse tema.
Ambientes redundantes, failover e contingência
Redundância é o que separa uma recuperação de algumas horas de um problema que dura dias. Replicar ambientes, espelhar bancos de dados, usar soluções de failover. Nos sistemas TOTVS, é comum configurar ambientes backup, no local ou na nuvem, que podem ser ativados rapidamente.
Ao planejar a contingência, pense em detalhes como:
- Espelhamento contínuo de dados sensíveis
- Ambientes de homologação prontos para virar produção se necessário
- Procedimentos de reconfiguração de acesso para usuários-chave
Curioso sobre como equipes podem se manter conectadas e alinhadas durante crises? Veja o artigo dedicado à gestão de equipes remotas em projetos TOTVS.
Documentação e treinamento: o poder do hábito
O melhor plano morre se ninguém sabe como executar. Documente. Compartilhe os passos relevantes. Treine a equipe regularmente, simulando cenários de desastre. A WeePulse já viu planos brilhantes ficarem no papel porque o responsável saiu de férias e ninguém encontrava a senha da cloud. Parece pouco, mas são esses detalhes que fazem a diferença.
- Armazene procedimentos em local seguro, com acesso controlado
- Inclua prints, exemplos e fluxos atualizados
- Reveja e atualize após qualquer incidente real
No contexto de módulos TOTVS, mantenha documentação específica para cada produto implantado. Em sistemas Protheus, por exemplo, conheça melhor os casos e dicas sobre Protheus para evitar manter pontos cegos.
Testes: simulação é quase tão valiosa quanto o real
Testar o plano de disaster recovery cria confiança e visibilidade. Designe cenários, perda de conexão, ataque ransomware, falha de energia, e acompanhe o tempo de resposta da equipe. É o único caminho para corrigir falhas antes de ser tarde.
Algumas empresas só percebem a falta que um teste faz quando o pior acontece. Então, faça dos testes um ritual.
Aprenda com cada incidente
Nenhum plano é perfeito. Sempre pode existir um fator inesperado. Toda vez que um incidente ocorre, mesmo que pequeno, registre, detalhe o que falhou e reveja o plano. O aprendizado que vem do campo é insubstituível.
O desastre real revela o que a teoria escondeu.
Por isso, ouvir quem já viveu crises reais é tão importante quanto qualquer manual técnico.
Conclusão: o futuro agradece o preparo de hoje
Planejar disaster recovery em ambientes TOTVS críticos é um investimento em estabilidade e tranquilidade. Não existe plano infalível, mas existe maturidade em admitir riscos e preparar-se para eles.
A WeePulse tem sido parceira de empresas que entenderam que prevenção custa menos do que remediação.
Se você deseja blindar sua operação, facilitar integrações e criar uma gestão de risco realmente funcional, fale conosco. Nossa equipe experiente pode montar, junto com você, um plano sob medida para seu ambiente TOTVS. Consulte-nos e sinta a diferença entre apenas reagir e realmente dominar seus processos!
Perguntas frequentes sobre disaster recovery TOTVS
O que é disaster recovery na TOTVS?
Disaster recovery na TOTVS é o conjunto de processos, políticas e ferramentas usados para restaurar rapidamente sistemas, dados e integrações em caso de falhas graves ou desastres, minimizando pausas na operação e perdas de dados.
Como fazer backup em ambientes críticos?
É indicado implementar múltiplas rotinas de backup, preferindo automação e armazenamento em mais de um local (onsite e cloud). Teste regularmente a restauração de backups e mantenha registros detalhados. Não esqueça dos módulos integrados: cada parte do ambiente TOTVS pode ter requisitos diferentes.
Quais são os riscos sem disaster recovery?
Sem disaster recovery, as empresas podem enfrentar a perda permanente de dados, paralisação dos sistemas, quebra de contratos, multas e impactos sérios em sua reputação. Até pequenas falhas podem se transformar em prejuízos grandes e desnecessários.
Quanto custa implementar disaster recovery?
O custo varia conforme a estrutura e necessidades de cada organização. Fatores como volume de dados, requisitos de disponibilidade e complexidade das integrações Totvs influenciam bastante. Muitas vezes, o valor investido é menor que o prejuízo de uma paralisação não prevista. Fale com a WeePulse para orçar um plano personalizado.
Quais melhores práticas para disaster recovery?
As melhores práticas incluem: mapeamento de ativos críticos, definição de RTO e RPO pautados na realidade, backups periódicos testados, treinamentos de equipe, documentação atualizada e revisões constantes do plano. Simulações de cenário e aprendizado com incidentes anteriores completam o ciclo de preparação.