Nos últimos anos, percebi uma transformação constante nas estratégias de implementação de projetos ERP, especialmente para sistemas complexos como o TOTVS. Quando se fala em agilidade, logo surge a pergunta: “Como verdadeiramente aplicar as práticas ágeis no contexto de um ERP tão robusto e cheio de integrações?” Muitas empresas ainda tropeçam tentando copiar modelos engessados ou soluções prontas, mas na minha experiência, squads bem estruturados fazem toda a diferença.
Squads ágeis mudam a forma de entregar resultados em ERP.
O que define um squad ágil no universo TOTVS?
Já participei de projetos em que o time era chamado de squad apenas pelo nome, mas sem a real essência ágil. Aprendi que um squad realmente ágil tem:
- Autonomia real para decidir e entregar demandas;
- Multidisciplinaridade, reunindo desenvolvedores, analistas de negócios, especialistas TOTVS e designers de processo;
- Objetivos claros e compartilhados com o negócio, e não apenas entre TI;
- Ritmo rápido, com ciclos curtos para ajustes contínuos.
Um squad ágil para ERP TOTVS é mais do que uma equipe; é um núcleo que transforma requisitos complexos em entregas contínuas e alinhadas ao negócio.
Por que, afinal, squads ágeis são tendência até 2026?
Minha experiência mostra que a evolução das demandas em projetos ERP é inevitável. A transformação digital não dá trégua, nem ao setor educacional, nem à indústria. Squads respondem melhor a mudanças, pois adaptam práticas, redefinem prioridades e entregam valor rapidamente.De acordo com uma pesquisa publicada pela Revista do Serviço Público, a adoção de métodos ágeis aumentou a flexibilidade e a relação custo-benefício em projetos públicos brasileiros. Isso se encaixa muito bem na dinâmica dos projetos TOTVS, ainda mais em 2026, quando a pressão por resultados rápidos será ainda mais evidente.
Como estruturar squads ágeis para ERP TOTVS em 2026?
Na condução de projetos TOTVS, costumo seguir alguns passos práticos que realmente funcionam. Recomendo fortemente começar alinhando escopo, estratégia e cultura. Veja como faço:
1. Diagnóstico inicial detalhado
Antes de montar a equipe, mergulho em um diagnóstico: entendo a arquitetura do ERP (se é nuvem ou local), levanto integrações, customizações já feitas e pontos críticos do negócio. Este passo evita desperdícios e “apaga-incêndios” ao longo do projeto.
2. Composição de time multidisciplinar
- Product Owner focado em processos do negócio;
- Consultores TOTVS experientes em parametrização e customização (veja mais sobre a diferença entre customização e parametrização de ERP);
- Desenvolvedores especializados em integrações e APIs, já que quase todo projeto exige conectar sistemas (artigos sobre orquestração de APIs TOTVS ajudam nisso);
- Profissionais de QA e testers para garantir entregas sem surpresas;
- Analistas de processos, com visão holística.
Na WeePulse, sempre focamos nesse mix de competências, pois vejo que squads homogêneas tendem a travar diante de desafios complexos.
3. Definição de rituais ágeis e entregas curtas
Mesmo em implantações extensas, defendo ciclos de entrega curtos (sprints), revisões contínuas e adaptabilidade. O Guia de Projetos de Software do Governo Federal recomenda justamente foco constante na simplicidade e geração de valor para o negócio (Guia de Projetos de Software com Práticas de Métodos Ágeis para o SISP).
Uso check-ins e momentos de retrospectiva com frequência realista, buscando melhorias pequenas no dia a dia do squad.
4. Tecnologia e automação a favor do squad
Outra dica valiosa: não subestime o poder de integrações automáticas para monitoramento, deploy, testes, etc. O próprio sistema TOTVS, bem personalizado, pode acelerar muito processos. Adotar ferramentas colaborativas e ambientes de desenvolvimento integrados reduz o retrabalho, principalmente quando o time é remoto ou híbrido. A gestão de equipes remotas se tornou uma constante nos nossos projetos, com ganhos concretos de sintonia e velocidade.
5. Medição de desempenho e ajuste contínuo
Um ponto que não abro mão: métricas visíveis sobre progresso, qualidade, retrabalho e satisfação do cliente. Times maduros revisam constantemente seus próprios indicadores, ajustando o que saiu do esperado. Estudos da Universidade de São Paulo mostram que organizações com maior maturidade em gestão de projetos aderem melhor às práticas ágeis e têm resultados superiores em projetos de sistemas de informação.
Exemplos práticos de estruturação de squads ágeis em ERP
Já que conceitos sozinhos às vezes parecem distantes, gosto de trazer exemplos. Um projeto recente: empresa multinacional do setor educacional queria integrar sistemas TOTVS de diferentes unidades e customizar fluxos para matrículas, financeiro e RH. O squad que montei seguiu esta lógica:
- Analista de negócios mapeando necessidades de cada unidade;
- Especialista TOTVS responsável por parametrizar módulos específicos;
- Time de desenvolvimento dedicado às APIs e automações;
- Consultor de testes realizando homologações a cada sprint;
- PO garantindo alinhamento com as métricas do negócio.
Mesmo com diferenças entre as áreas internas, o squad funcionou bem pois cada integrante sabia seu papel e tinha espaço real para propor soluções rápidas quando necessário. A revisão sistemática na revista Gestão & Tecnologia de Projetos também destaca a relevância desse modelo para aumentar qualidade e prazos em projetos complexos.
Desafios e cuidados ao estruturar squads ágeis TOTVS
É verdade que nem tudo são flores. Já vi squads que não decolaram porque:
- Não tinham o perfil correto nos papéis-chave (sobretudo PO e especialistas em TOTVS);
- Faltou clareza de objetivos para todos os lados envolvidos;
- O ambiente tecnológico estava desatualizado ou fragmentado;
- A liderança resistia a dar autonomia real.
Por isso, sempre recomendo um start simples: monte um squad piloto, valide entregas, ajuste, e só então escale. A experiência do Serpro reforça que flexibilidade e adaptação são pontos que não podem faltar nesse processo.
O papel da cultura organizacional e a visão de longo prazo
Sem apoio de diretoria e clientes internos, squads viram apenas grupos tentando “ser ágil” no nome. Falo por experiência própria: quanto mais as áreas apoiam, mais fluido o squad se torna. Isso envolve treinar, comunicar, dar autonomia e revisar práticas antigas.
Fazendo um paralelo com grandes players do setor, a WeePulse aposta nessa mudança cultural como base do seu modelo de entrega. Fazemos questão de juntar pessoas e tecnologia para destravar os reais benefícios do TOTVS nos clientes.
Recomendo buscar informações e práticas em portais especializados, como a categoria de ERP do blog WeePulse e artigos voltados para tecnologia e desenvolvimento. Eles trazem casos, ferramentas e atalhos inteligentes para o seu squad.
Fechando as ideias
Estruturar squads ágeis para ERP TOTVS exige muito mais olhar humano do que simplesmente seguir metodologias ou modelos prontos. Com as experiências que vivi, percebo que a chave está em montar o time certo, quebrar silos e adotar, de verdade, a rotina ágil para cada contexto empresarial.
Squads certos mudam resultados, mas equipes bem preparadas são a base do sucesso.
Se você quer montar um squad de alto impacto, a equipe da WeePulse está pronta para conversar e ajudar a descomplicar esse caminho. Fale conosco para ver na prática como entregamos resultados reais com squads ágeis em projetos TOTVS.
Perguntas frequentes sobre squads ágeis em ERP TOTVS
O que é um squad ágil ERP TOTVS?
É uma equipe multidisciplinar, autônoma e focada em entregar resultados rápidos e frequentes em projetos TOTVS, reunindo especialistas técnicos, de negócio e usuários-chave. Diferente dos times tradicionais, o squad ágil atua com ciclos curtos, ajustes constantes e forte alinhamento com os objetivos reais do negócio.
Como montar um squad para projetos ERP?
Na minha experiência, o ideal é começar mapeando as áreas do negócio mais impactadas, envolvendo um Product Owner para o direcionamento, especialistas em TOTVS para as configurações, desenvolvedores focados em integrações, analistas de qualidade e um facilitador ágil. O segredo está em equilibrar habilidades técnicas e de comunicação, além de garantir ambiente colaborativo.
Quais são os papéis no squad ágil?
São comuns os papéis de Product Owner (PO), Scrum Master ou Facilitador, desenvolvedores (foco em APIs, personalização e integrações), consultores e analistas de negócio e, dependendo do projeto, QA/testers. Cada papel é responsável por uma parte estratégica da entrega, não existindo “chefe”, mas sim colaboração real.
Quanto custa estruturar um squad ágil?
O valor depende da complexidade do projeto, perfil dos profissionais e tempo de dedicação. Em média, pode envolver custos desde a contratação ou alocação interna de profissionais até investimentos em ferramentas colaborativas. Considero importante pensar no custo-benefício: squads bem preparados evitam retrabalho e entregam resultados em menos tempo.
Quais são os benefícios dos squads ERP?
Os principais ganhos de um squad ERP são rapidez na entrega, flexibilidade para responder a mudanças, integração real entre áreas, redução de retrabalho e maior alinhamento entre tecnologia e negócio. Na prática, percebo equipes mais engajadas e clientes satisfeitos com entregas reais de valor em ciclos curtos.